como tremiam as mãos, como sorrias
de cara encostada, paredes meias com o diabo
- onde vais?, perguntava ela - onde me apetecer!, respondia eleas amarguras escorriam-lhe sobre o peito
as facas espetadas, o riso ridiculo da vingança
o afecto simulado de quem pensa mas não diz o quê
o penso mal colado, as chaves na parede.
a mútua tentativa de descrédito, a exposição dos outros ao ridículo
o alimento do ego, a chama que nunca morre
o nascimento de quem se aborrece
- ficas ai?, perguntava ele - não, vou também!, respondia elaàs vezes estamos com tantas merdas, e não percebemos nada do que realmente se passa.
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DACC