segunda-feira, outubro 23, 2006

LANDFILL - Panorama De Uma Vida Normal




 «"Panorama de uma vida normal" é uma proposta interessante - muito interessante. Uma proposta feita de momentos do quotidiano - altos e baixos, agitados e melancólicos; sim, é uma obra quotidiana. Em "Panorama de uma vida normal", Landfill (a.k.a. Daniel Catarino) reflecte sonoramente sobre a normalidade - ou não - daqueles dias que fazem questão em nascer uns atrás dos outros - sem falhas, sem sobressaltos. "Banda sonora para um dia normal", Vida constante" e "Mais um dia igual" (as 3 fases desta existência), são isso mesmo, um trabalho perfeito de copy/paste feito de sons e palavras nascidas do tempo, vindas da cidade, recordadas do mundo, da vida, dos homens e das mulheres. São sons articulados de uma vida normal; obra ambiental, urbana, feita de paisagens tão complexas e ambíguas como a nossa existência - numa vida normal. Excelente!»
- Rui Dinis [A Trompa] / October 21, 2006

Está já disponível o primeiro album de Landfill, projecto experimental de Daniel Catarino, através da editora online Test Tube.
O download é gratuito, os comentários benvindos.

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DACC



quarta-feira, outubro 18, 2006

do absurdo nasce a confusão ou encontra-se o âmago da vida?
do filhadaputismo nasce a porta com que se caçam os coelhos na manhã marinada da filhadaputa da confusão em que se diz o desdito e vice-versa.

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ACDC - pera, DACC
do absurdo nasce a confusão ou encontra-se o âmago da vida?
do filhadaputismo nasce a porta com que se caçam os coelhos na manhã marinada da filhadaputa da confusão em que se diz o desdito e vice-versa.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Nas despedidas...

Nas despedidas, todos os ódios se transformam em simpatias, e as pessoas sentem-se unidas por breves instantes, em que os defeitos são tomados como pequenos laivos insignificantes de feitios difíceis. Sentimos hoje falta daquilo que ontem desprezávamos pela saudade que julgamos vir a ter amanhã. É hoje, agora e neste momento, que sentimos a verdadeira saudade – hoje, que ainda vivemos aquilo que consideramos indispensável para o amanhã. O desconhecido tornou-se um hábito, e agora iremos sentir falta desse quotidiano que desprezaríamos caso tivéssemos de o continuar a viver. Por vezes, o som do pensamento constante torna-se ensurdecedor, e temos de tapar os ouvidos, para que a nossa consciência nos liberte das lamechices que atacam o coração. A claridade atinge-nos, e voltamos a desprezar toda esta monotonia, os nossos inimigos voltam a ter os seus defeitos insuperáveis, e a experiência de hoje é o passado de amanhã, e o que lá vai, lá vai.

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DACC

domingo, outubro 15, 2006

Lilac Wine




Às nove da noite é geralmente quando começa, quando venho do mundo e me tranco em casa.
Dizem as vozes na cabeça que sim.
Mas...talvez seja apenas mais um dos efeitos colaterais.

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NPAF

terça-feira, outubro 10, 2006

ás vezes um gajo anda naquela




...e de vez em quando, pimba!

malditos paralelos...
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DACC

segunda-feira, outubro 02, 2006

Liberdade de pensamento?




Prólogo

depois de algumas conversas em que era "arrumado" em prateleiras, praticamente obrigado a "escolher" um lado, encostado à parede até que a minha opinião fosse outra que não a minha, comecei a questionar-me sobre a liberdade de pensamento e tudo o que ela arrasta.

Busílis
a liberdade é a droga que alimenta o pensamento democrático, tão utópica quanto o paraíso ou o inferno, o capitalismo ou o comunismo. lembra o fumador que diz que anda a fumar menos, e que no entanto continua a fumar, o forcado que diz que não maltrata o bicho, mas que participa num espectáculo onde ele é maltratado. a liberdade existe como desculpabilização de poderes, desresponsabilização de autoridades, "jogo do empurra", como lhe queiram chamar.

Epílogo
perguntam-se já aqueles que se obrigam sempre a escolher lados, "então este gajo é contra a liberdade?", ou "olha este, outro anarca com a mania do caos". não.

tenho a liberdade de dizer que duvido da liberdade, que usufruo dela tanto quanto qualquer outra pessoa, e se me apetecer criticá-la positiva, negativa ou imparcialmente, sou livre de fazê-lo.

tudo isto para dizer que temos a liberdade de escolher lados, mas também de não o fazer e permanecer neutros, seja por teimosia, incapacidade de julgamento ou mesmo por excesso de contradições. 
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DACC